Retrospectiva Solisluna 2025 | Um ano de encontros, livros e caminhos abertos

Retrospectiva Solisluna 2025 | Um ano de encontros, livros e caminhos abertos

O ano começou com livros encontrando seus leitores. Ao longo de janeiro, fevereiro e março, celebramos a entrega para as escolas públicas brasileiras dos livros A união faz a colcha (Enéas Guerra e Antônio Miranda) e Que bicho doido! (Enéas Guerra) por meio do PNLD 2022, reafirmando o compromisso da Solisluna com a formação de leitores.

Fevereiro foi marcado pelo lançamento de Gambiarra (Bruno de Almeida), na Casa Cosmos, acompanhado da oficina de arte “Gambiarras Urbanas”, um convite a pensar coletivamente uma cidade colaborativa, construída a partir da criatividade e do improviso.

Em março, a Solisluna ampliou seus horizontes com importantes reconhecimentos internacionais: Lá fora, os fantasmas (Sara Bertrand e Amanda Mijangos) integrou a lista BRAW Amazing Bookshelf, da Bologna Children’s Book Fair, e Gambiarra (Bruno de Almeida) foi selecionado para a BRAW Amazing Bookshelf – Sustainability. O mês também contou com o lançamento de Um pássaro de ar (María Emília López), na Livraria Novesete, e com a presença da editora na Feira Internacional do Livro Infantil de Bolonha.


Abril e maio seguiram com novos livros ganhando o mundo e ampliando o catálogo da Solisluna. Em abril, Minha natureza (Angela Salerno) e A incrível expedição dos robôs (Taťána Rubášová e Jindřich Janíček) chegaram aos leitores, trazendo reflexões fundamentais sobre natureza, meio ambiente e mundos possíveis, por meio de obras traduzidas para o português, respectivamente do espanhol e do tcheco. Maio trouxe os lançamentos de Kintsugi (Issa Watanabe) e a nova edição de Sorrisos (Pierre Verger). O mês também foi marcado pelo centenário de Mãe Stella de Oxóssi, ocasião em que Enéas Guerra e Valéria Pergentino foram convidados pela TVE Bahia para conversar sobre o livro A Ialorixá e o Pajé (Mãe Stella de Oxóssi e Enéas Guerra).

Junho e julho foram meses de intensa circulação, novas edições e forte presença da editora em grandes eventos do livro. Em junho, a Solisluna lançou a segunda edição de Pastinha (José de Jesus Barreto e Cau Gomez), com atualizações no texto e nas ilustrações, e de Imagens da Diáspora (Goya Lopes e Gustavo Falcón), além de O livro que me escreveu (Mário Lúcio Sousa).

A editora esteve presente n’A Feira do Livro 2025, com lançamentos e mesas de conversa reunindo autoras e autores como Mário Lúcio Sousa, Luciana Gerbovic, Janine Durand, Zélia Vitória Cavalcanti, Péricles Cavalcanti e Alessandro Marimpietri. Também participou da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, escolhido pela Unesco em 2025 como Capital Mundial do Livro, junto ao coletivo Compiladas, que reuniu vinte editoras independentes de diferentes regiões do país em um estande bibliodiverso e coletivo.

Ainda em junho, celebramos a aprovação de Tecelagem – uma história ilustrada (Goya Lopes) e Antonino Peregrino (Osvaldo Costa Martins e Luci Sacoleira) no PNLD 2023, para os anos iniciais do Ensino Fundamental, às escolas públicas brasileiras e bibliotecas comunitárias. Em julho, os lançamentos de O som de João Américo (João Américo) e Imagens da Diáspora seguiram fortalecendo os encontros entre imagem, memória e escuta.

Os encontros se multiplicaram e desenharam novos caminhos de circulação. Em agosto, o lançamento de De noite (Alice Keller e Veronica Truttero) marcou o período ao lado da participação da Solisluna na Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), com o lançamento de Pastinha, participação em mesas de conversa, bate-papo e sarau, e no Festival Internacional Literário de São Paulo (FliSAMPA), com a presença da autora Mira Silva, que contou a história de A árvore mais sabida do mundo. O mês também contou com a participação da editora em importantes encontros literários, como a Fligê, e em setembro a Flipirá, a Flicumuru e a Primavera dos Livros. 

O segundo semestre ganhou fôlego com uma intensa agenda de lançamentos e diálogos. Valéria Pergentino participou de um diálogo na Educadora FM Bahia com o jornalista Renato Cordeiro sobre A incrível expedição dos robôs.

Outubro foi marcado pelo lançamento de Cartografia dos encontros – leitura, silêncio e mediação, na Livraria da Tarde, com a presença da autora Cecilia Bajour em conversa com Felipe Munita, autor de Eu, mediador. O livro que me escreveu (Mário Lúcio Sousa) foi lançado no Rio de Janeiro, na Livraria Alento. Em São Paulo, a Solisluna foi selecionada em edital e participou do V Festival Mário de Andrade, comemorativo ao centenário da Biblioteca. Na Bahia, durante a Flica, aconteceu o pré-lançamento de Mistério no Mar de Itapuã (Thiago Siqueira e Duda Oliva), com a presença da atriz e dançarina Verônica Mucúna, do compositor Amadeu Alves e d’As Ganhadeiras de Itapuã.

Ao longo do período, publicamos também Meio elefante (Gusti), ampliando o catálogo dedicado às infâncias, e integramos o coletivo Editoras pela Palestina, que publicou no Brasil o livro Não vou escrever poesia e outros textos (autoria coletiva), com vendas revertidas para o Instituto Tamer, que resiste por meio da educação junto às crianças palestinas na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

Na reta final do ano, os caminhos percorridos se abriram para novos horizontes. Em novembro, Pelo caminho das estrelas (Mariana McKenzie, Mariana Mazzi e Bruna Martins) foi lançado na Livraria Novesete, com oficina de arte pensando os céus e das estrelas. Em mais uma participação internacional, a Solisluna esteve presente na Sharjah International Book Fair, representada por Kin Guerra. Marcamos presença na Feira do Livro de Porto Alegre, onde Janine Durand e Luciana Gerbovic, autoras de Clubes de leitura – uma aposta nas pequenas revoluções, participaram de roda de conversa, sessão de autógrafos e do Encontro da Rede Favo, com a presença de Manuela D'Ávila. Pelo quinto ano consecutivo, a Solisluna participou da FLUSP – 27ª Festa do Livro da USP e também esteve presente no Congresso Internacional de Literatura Infantil e Juvenil, realizado em São Luís do Maranhão, que homenageou Felipe Munita.

O Correio Lunar seguiu no ar, a editora lançou seu novo site e as ilustrações de Gambiarra (Bruno de Almeida) foram selecionadas para o Golden Pinwheel International Illustrators Competition, em Xangai, na China, reafirmando o alcance internacional da obra que abriu o ano de 2025. Em dezembro, participamos do MICBR - Mercado das Indústrias Criativas em Fortaleza, no Ceará, promovido pelo Ministério da Cultura.

O ciclo dos lançamentos se encerrou com dois lindos eventos dos livros Apenas um cidadão (Zulu Araújo), no MUNCAB – Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira, e de Mistério no Mar de Itapuã (Thiago Siqueira e Duda Oliva), este último na Villa da Praia Hotel, celebrando, junto às águas de Itapuã, um ano marcado por cuidado, escuta e persistência.


Que os auspícios de 2025 sigam reverberando em cada leitura, em cada encontro e em cada gesto compartilhado. A Solisluna agradece a todas as autoras, autores, ilustradoras, ilustradores, parceiras, parceiros, leitoras, leitores e à equipe solislúnica, que caminharam conosco ao longo deste lindo ano. Que a lua — cheia e nova — siga iluminando os próximos passos e caminhos abertos.

0 comentários

Deixe um comentário

Os comentários precisam ser aprovados antes da publicação.