Editora baiana é uma das representantes do país neste que é o maior evento literário do mundo no segmento infantojuvenil
Por Nilma Gonçalves
A Solisluna será, mais uma vez, uma das representantes brasileiras na Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha, o maior evento do mundo dedicado ao segmento, que acontece de 6 (segunda-feira) a 9 de março (quinta-feira), na Itália. Nesta edição, a feira literária celebra seis décadas e presta homenagem a um dos protagonistas da literatura italiana do século XX, Ítalo Calvino, no ano do centenário de seu nascimento.
Serão mais de 1400 expositores de 90 países e 325 eventos na programação, reunindo editores, agentes literários, bibliotecários, autores e ilustradores de todo o mundo.
Parceiro da Solisluna, o Instituto Emília, organização de São Paulo que incentiva a leitura, a literatura, o livro e a formação de leitores, participa pela primeira vez. Seu estande conta com um coletivo formado por onze editoras brasileiras que se destacam pela qualidade e diversidade de suas produções. Além da Solisluna, são elas: Aletria, Barbatana, Caixote, Jujuba, Mazza, Miguilim, Peirópolis, Piu, Selo Emília e WMF.
Os livros da Solisluna também estarão no estande do Brazilian Publishers, programa da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) que promove o conteúdo editorial brasileiro no exterior, e ao qual a editora é associada desde 2013.
"O objetivo é apresentar nossa produção para crianças e jovens do mundo todo, neste ano em que a Solisluna comemora três décadas. Pretendemos estabelecer, ainda, conexões e parcerias com editores, ilustradores e profissionais do mercado literário de diversas regiões, que comunguem com os propósitos da editora, de apresentar uma literatura de qualidade", afirma Kin Guerra, editor e responsável pelos direitos internacionais da Solisluna. Ele estará presente na Feira de Bolonha.
A edição deste ano acolhe encontros sobre algumas das questões mais atuais sobre o futuro e o presente da edição global: a censura em livros infantis, a questão sobre a necessidade de editar o trabalho de autores já falecidos e o novo papel da inteligência artificial.